Dicas de Nutrição

Ômega 3 e Síntese Proteica Muscular

Ômega 3 e Síntese Proteica Muscular

Os exercícios resistidos e a ingestão proteica de qualidade e em doses adequadas são potentes estimuladores da síntese proteica muscular, podendo estimular a hipertrofia do músculo esquelético.

Texto da #nutrisdobem @nutrikassiahellen.

Recentemente, o papel dos ácidos graxos como potencializadores da utilização da proteína ingerida para estímulo da síntese proteica muscular tem sido analisado.

Ômega 3 e Síntese Proteica Muscular Veja as Dicas

Ômega 3 e Síntese Proteica Muscular

Estudos recentes têm demonstrado que a suplementação de ômega 3 também confere respostas anabólicas ao músculo esquelético, podendo ser útil na prevenção e tratamento da sarcopenia, melhora da força muscular, aumento da taxa de síntese proteica e fosforilação do mTOR em resposta a maior quantidade de aminoácidos e insulina na corrente sanguínea (hiperaminoacidemia e hiperinsulinemia) tanto em idosos quanto em adultos.

No entanto, os mecanismos relacionados às propriedades anabólicas do ômega 3 ainda são desconhecidos. Sugere-se que ele é capaz de aumentar a sensibilidade do músculo esquelético em captar aminoácidos.

Portanto, trabalhos futuros examinando os efeitos metabólicos da suplementação de ômega 3, associada ao treinamento resistido e ingestão de proteínas são necessários, visto que os resultados, até o momento, são promissores sobre essa correlação com o maior estímulo de síntese proteica muscular.

Para avaliar a sua saúde, necessidade de suplementação, melhorar os seus resultados e rendimento, procure profissionais habilitados para lhe auxiliar!

As Mulheres com Síndrome do Ovário Policístico (SOP)

Texto escrito pela #nutrisdobem @fernandamnut

Ômega 3 e Síntese Proteica Muscular

As mulheres com Síndrome do Ovário Policístico (SOP) apresentam altos níveis de testosterona livre, o que pode causar alterações no ciclo menstrual, dificuldade para engravidar, hirsutismo, acne e queda de cabelo. Além de apresentar risco aumentado para diabetes mellitus tipo 2 e resistência à insulina.

Estudos indicam que a suplementação de ômega 3 pode ajudar nos sintomas da SOP e a diminuir o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2.

ONER (2014) verificou a influência da suplementação de 1,5g de ômega 3 diariamente em mulheres com SOP por 6 meses. Concluiu que houve redução significativa do IMC, níveis de insulina, índice de HOMA-IR e das taxas hormonais – testosterona e LH.

A suplementação nas mulheres com SOP

A suplementação foi considerada eficiente no controle dos sinais e sintomas presentes nas mulheres com SOP.

Outro estudo realizado pelo Journal of the american college of nutrition investigou os efeitos da suplementação de 1g de ômega 3 em mulheres entre 20 e 35 anos e após 8 semanas de suplementação verificou alteração no metabolismo de glicose, melhorando a sensibilidade a insulina.

Além da suplementação em cápsulas, vale lembrar que existem alimentos fonte de ômega 3 como os peixes e frutos do mar, especialmente peixes gordos, como salmão, atum, cavala, sardinha, truta, arenque, anchovas, camarão, mexilhões e ostras, além dos alimentos de origem vegetal, como sementes de linhaça e chia e nozes.

Procure um nutricionista para avaliar sua alimentação e se há necessidade de suplementação de ômega 3.

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)

Texto do #nutrisdobem @arthurcarvalho_nutricao

Ômega 3 e Síntese Proteica Muscular

“A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem do sistema endócrino mais comum entre as mulheres de idade reprodutiva, sendo uma das suas principais características a presença de resistência à insulina, condição que está associada a um maior risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias, doenças cardiovasculares e de certos tipos de neoplasias, como cânceres de mama e de endométrio.

Não obstante, as estratégias nutricionais utilizadas em mulheres com SOP devem visar à melhora da sensibilidade à insulina e à redução do risco para o desenvolvimento das doenças citadas acima.ㅤ

Algumas estratégias nutricionais

Algumas estratégias nutricionais capazes de melhorar a sensibilidade à insulina e/ou reduzir o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis em mulheres com SOP são:ㅤ

Para mulheres com excesso de peso, adoção de uma dieta que oferte uma quantidade de calorias moderadamente menor que aquela gasta pelo organismo, visando a uma redução de pelo menos 5% do peso corporal;

Para aquelas que se encontram na faixa adequada de peso, é importante a adoção de uma dieta que favoreça a manutenção do peso corporal;ㅤ

Adoção de uma dieta composta por carboidratos com baixa carga glicêmica, quantidades controladas de gorduras saturadas e mínimas de gorduras trans, assim como, que contenha boas quantidades de frutas, vegetais e grãos integrais e, consequentemente, de fibras;

Suplementação de ômega3;ㅤ

Suplementação de picolinato de cromo, especialmente em mulheres que possuam baixo consumo alimentar ou deficiência deste mineral;ㅤ

Suplementação de vitamina D em mulheres com baixos níveis circulantes da mesma.

Conclusão:

O acompanhamento nutricional pode fazer toda a diferença no tratamento da SOP, pois, se bem aplicadas, as estratégias nutricionais, discorridas neste texto podem melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir o risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemias, doenças cardiovasculares e câncer.”

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