Conheça os 7 Tipos de Adoçante. Adoçando com Saúde e Sabor

Conheça os 7 Tipos de Adoçante. Com diferentes formulas e apresentações, adoçantes devem ser consumidos com cautela e na proporção indicada.

Hoje em dia, são produtos muito populares e cada vez mais consumidos. Os tipos de adoçantes, também denominados edulcorantes, apresentam um poder de adoçar muito maior do que o do açúcar de mesa.

Conheça os 7 Tipos de Adoçante. Adoçando com Saúde e Sabor

São indicados, principalmente para diabéticos, pré-diabéticos e pessoas que querem emagrecer.

Contudo, tem havido certo exagero no consumo desse produto, mesmo por pessoas para as quais os mesmos não seriam indicados.

Portanto, médicos e nutricionistas precisam ser criteriosos para recomenda-los, pois atualmente há diversas opções de edulcorantes artificiais no mercado, os quais atendem a diferentes necessidades e paladares.

Para o diabético, e fundamental a substituição do açúcar de mesa pelo adoçante; porem, aconselha-se moderação em seu uso.

O ideal é revezar o tipo de edulcorante artificial, ou seja, trocar de forma periódica, pois a cada um possui uma substancia especifica – quando consumidos de forma rotineira, acaba ficando acumulada no organismo.

Por isso, o ideal e variar entre a sacarina, o aspartame e outros compostos tentando sempre escolher aqueles extraídos de vegetais, como steviosídeo e sucralose.

É importante conhecer os compostos presentes nos edulcorantes artificiais mais vendidos no mercado, conheça os 7 tipos de adoçante:

FRUTOSE – É um adoçante natural, extraído das frutas e do mel.

Possui um poder adoçante 173 vezes maior do que o da sacarose (açúcar proveniente da cana, ou seja, o açúcar comum).

Diabéticos devem consumir com moderação. Além disso, altas quantidades, superiores a 20g, podem provocar efeitos gastrointestinais, tal como diarreia.

ASPARTAME – Seu poder adoçante é duzentas vezes maior do que o da sacarose;

Por isso, uma pequena dose já alcança o efeito esperado. Não é indicado para receitas que irão ao fogo, por ser sensível ao calor.

Pesquisas mostram, que o uso continuo dessa substancia pode levar a alguns efeitos colaterais, como dores de cabeça e alterações de humor.

Indivíduos diabéticos podem fazer uso deste adoçante; porem, as gestantes, lactantes e pessoas que não conseguem metabolizar a fenilalanina não devem utiliza-lo.

SUCRALOSE– É um edulcorante artificial, obtido a partir da sacarose.

Seu poder adoçante e 400 a 800 vezes maior que o do açúcar comum. Não possui sabor residual amargo. Pouco metabolizado pelo organismo, ele é excretado praticamente de forma inalterada nas fezes e na urina.

Seu uso é recomendado para a população em geral, seja diabéticos ou gestantes. Pode ser utilizados em pratos preparados ao calor, contudo, pode alterar o funcionamento da tireoide, segundo estudos recentes.

CICLAMATO – Adoçante derivado do petróleo, com sabor semelhante ao açúcar refinado.

Já foi relacionado ao aparecimento de câncer, porém hoje seu uso já se encontra liberado em vários países. No entanto, não pode ser utilizado em pessoas com problemas renais e hipertensas.

ESTEVIOSÍDEO – Adoçante natural não calórico, sem contraindicações.

Apresenta poder adoçante de cem a 300 vezes maior que o da sacarose. Apresenta sabor doce retardado, e por isso encontra-se associado a outros tipos de adoçante.

Não é metabolizado pelo organismo e possui baixo risco tóxico.

ACESULFAME-K – Adoçante artificial liberado para diabéticos.

Capaz de suportar altas temperaturas pode ser utilizado em receitas de forno. Não causa cáries.

XILITOL – Deriva de um açúcar, a xilose.

Este adoçante é muito utilizado na fabricação de balas e chicletes, por não provocar caries. Contudo, seu poder adoçante e menor do que o açúcar.

Diante de tantas possibilidades, cada consumidor deve procurar informação especializada antes de escolher os tipos de adoçante.

Nenhum desses tipos de adoçante, deve ser consumido de forma indiscriminada. Portanto, ficar atento só vai render bons resultados para nossa saúde!

Lívia Hipólito Cardoso Brant

É nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica, Mestre em Ciências Médicas

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